Pesquisar este blog

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Untitled 5

Confesso, meus dias têm sido todos iguais: desde a primeira xícara de café adocicado ao pôr-do-sol tão indesejado. Talvez Stephen Meyer tenha acertado ao dizer que por mais perfeito que um dia seja, sempre haverá um crepúsculo, um fim. Sempre haverá a hora de dizer adeus... Mas, talvez ela tenha sido infeliz no adeus, talvez todos nós sejamos, eu seja. Ou talvez, dizer adeus provavelmente não seja o mais árduo, existem coisas as quais podem destruir o seu coração em dimensões tão esplendorosas que chega a ser difícil acreditar em algo bom. Eu, que sempre fiz de minhas palavras o meu próprio refúgio, talvez tenha aprendido que nem mesmo ambas fornecerão proteção eternamente. Talvez as cores vivas tenham adquirido o ar cálido, talvez a melodia tenha se perdido entre as notas, talvez sorrisos tenham se dissipado através do silêncio. São tantas perguntas que levam a um só acaso, a um só mundo... então, por que? Dizem que só no escuro é possível enxergar estrelas, dizem que só no escuro vaga-lumes brincam, dizem que todo escuro possui um significado e uma luz. Então espero que minha escuridão reluza, espero que se transforme em fadas...

sábado, 12 de junho de 2010

A falha no plano - Capítulo 36

"- Me atrevo, sim. Sei coisas que você ignora, Tom Riddle. Sei muitas coisas importantes que você ignora. Quer ouvir algumas, antes de cometer outro grande erro?
Voldemort não respondeu, continuou a rondá-lo em círculo, e como Harry percebeu que o mantivera temporariamente hipnotizado e acuado, detido pela ténue possibilidade de que Harry pudesse, de fato, conhecer o segredo final...
- É o amor de novo? - disse Voldemort, a zombaria em seu rosto ofídico. - A solução favorita de Dumbledore, amor, que ele alega conquistar a morte, embora o amor não o tivesse impedido de cair da Torre e se quebrar como uma velha estátua de cera? Amor, que não me impediu de matar sua mãe sangue ruim como uma barata, Potter; e ninguém parece amá-lo o suficiente para se apresentar desta vez e receber a minha maldição. Então, o que vai impedir que você morra quando eu atacar?
-Só uma coisa - Respondeu Harry, e eles continuavam a se rodear, absortos um no outro, separados apenas por aquele último segredo.
- Se não for o amor que irá salvá-lo desta vez - retrucou Voldemort - você deve acreditar que é dotado de uma mágica que não tenho, ou, então, de uma arma mais poderosa do que a minha?
- Creio que as duas coisas - Replicou Harry."