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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Palhaço do Amor



















Sabe a vida do palhaço!?
Pode até parecer palhaçada,
Mas quando ele chega em casa.
Tira a peruca,
Ele não consegue se entreter...
Ele não consegue rir,
Mas ele continua sabendo da sua capacidade de fazer as pessoas rirem.
Há os que ao menos conseguen rir dessa situação,
Há os que se sentem muito triste e perdem o verdadeiro espírito.
Apesar do palhaço ter um grande senso de humor,
Ele é incapaz de se completar.
Não depende só dele...
No mínimo ele precisa de um outro palhaço.
E é meio isso que eu sinto,
Talvez esse seja o momento em que me desdobro para encontrar graça,
Mas a única graça que consigo ver é: QUE IRONIA.
Um palhaço que tenta distribuir o amor;
Um palhaço do amor!
(Por Derick Lemos)

domingo, 25 de julho de 2010

Retalhos

"Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade. O meu livro está cheio de dedicatórias. Quando eu escrevo alguma coisa que sai de dentro, lá do fundo, dilacerada, e eu dedico a alguém, eu dou tudo aquilo que eu vivi, que eu senti, pra essa pessoa. Muitas vezes eu não tive nada em troca. Então eu me senti profundamente frustrado, porque eu esperava receber alguma coisa."
(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Untitled 7

"Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele...






















Guardei a minha no bolso. E fui.
(Dedicado á Amin, Luisa e Dani que tanto amo. Tudo vai ficar bem, eu prometo.)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Untitled 6

A proposta atual, ultimamente, tem se resumido a apenas uma palavra: banalização. Sejam das melhores bandas, dos melhores livros, banalização de sentimentos. Não se sente mais saudades de um modo sensato, não se ama intensamente. Tem sido tudo tão confuso, como se o desequilibrio tivesse assumido a forma da reciprocidade. Talvez eu tenha nascido no tempo errado, na hora errada, no momento errado. Penso que se Woodstock foi um movimento de drogas, lama e muito rock, por outro lado também foi uma reivindicação sobre o amor. É isso do que as pessoas precisam, de uma perspectiva de vida, de alguma motivação que não seja o comodismo, de algo que as faça querer sonhar, que as permitam sonhar. Não me tenha como rude, caro leitor, pois se bem utilizo de argumentos concisos, também sei analisar os erros cometidos atualmente por uma série de decepções. Como uma faca de dois gumes, a sociedade hipócrita formada através da manipulação, se envolveu num contingente sem retorno. Porém, almejo que mesmo em face a tanta indignação, acredito que ainda existam pessoas capazes de querer mudar o mundo, de querer contar a história de uma maneira diferente. Mas, talvez eu entenda que calar-se, tenha sido a maneira escolhida pelas pessoas de enfrentar os sofrimentos de um modo menos doloroso. De certo modo, tenho esperanças, mas tenho medo de dizer em voz alta. Por que talvez se a vida descobrir, vão tentar tirar isso de mim... E isso seria uma vergonha, pois todos precisamos de esperança às vezes. Aquele sentimento de que tudo ficará bem. É disso que se trata o amor verdadeiro. Não é esse conto de fadas, vida que nunca encara dor. Mas sim duas almas que enfrentam juntos e a diminuem com amor incondicional.