Pesquisar este blog

terça-feira, 11 de maio de 2010

Untitled 4

Há momentos na vida em que eu me pergunto o que estou fazendo comigo mesma. Se estou trilhando o caminho certo ou se apenas mergulho em sonhos tão doces, mas que me oxidam como um veneno...tão lento, tão impiedoso. Há momentos em que quando eu acho que não existe mais nada que a vida possa me tirar, é quando ela me surpreende. É quando dôo, de meus carinhos mais profundos ou de minhas lágrimas mais tristes, que ela insiste em arrancar de meu peito um amor que não vejo retorno. Não me arrependo do que vivi, não me envergonho do que ja vi, ouvi ou até mesmo do que disse. Afinal, ao meu ver, quem não se arrisca não vive. Ou melhor, quem não se arrisca, se arrisca a se arrepender eternamente por um amor reprimido, ou ao menos a viver em um contingente de amargúras por algum tempo. Talvez demore a passar, talvez não. Talvez seja superado facilmente, talvez tenha doses alcóolocas misturadas a um ombro amigo. O que quero dizer, é que, eu amo e tenho orgulho de me arriscar tanto... Talvez eu seja julgada por muitos como tola, ou para outros, como um ser digno de respeito e admiração, mas que em face do amor verdadeiro, jamais desistirei; mesmo que o objeto de minha terna afeição me implore por isso...

Nenhum comentário:

Postar um comentário